Pode-se entender o conceito de humor como o estado emocional mais estável num indivíduo por um determinado tempo, que influencia suas atitudes e colore sua percepção de si, do mundo e do futuro.

Quando brigamos com um ente querido, por exemplo, temos direito de ficar tristes. Porém, num estado normal, essa tristeza dura pouco tempo e não chega a trazer prejuízos duradouros para o nosso funcionamento pessoal e profissional. Ao lidarmos com o conflito e o superarmos, de alguma forma, temos algum controle sobre nosso humor. A tristeza passa.

Já uma pessoa num estado de depressão (Transtorno Depressivo Maior), a tristeza, perda de interesse ou prazer de fazer o que antes era importante, falta de energia e vontade para as tarefas e a desesperança em relação ao futuro, são sintomas duradouros, que ocorrem a maior parte do tempo por duas semanas ou mais tempo e fogem ao controle. A pessoa sai do seu estado habitual, comumente passando a ter queda do rendimento acadêmico/profissional e se afasta da vida social. Esses sinais de depressão podem ser percebidos pela família e podem incluir também: ter mais ou menos sono que o normal; mais ou menos apetite e ganho ou perda de peso, além de pensamentos de que seria melhor estar morto ou pensamentos com planejamento suicida.

Algumas pessoas podem ter um episódio único de depressão na vida e nunca mais voltar a ter. Outras tendem a ter vários episódios e, para melhor controle do quadro, têm grande benefício com um tratamento com psicólogo e com psiquiatra.

O médico psiquiatra tem responsabilidade de fazer o diagnóstico de depressão, excluir outras causas para este estado de humor (como alterações hormonais, por exemplo), estabelecer o tratamento medicamentoso correto e realizar o seguimento dos pacientes.

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